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A sinalização para chegar às estâncias de esqui e aos hospitais dos Pirenéus é insuficiente. Isto fica claro na última auditoria RACC, que analisou 23 destinos nos Pirenéus que foram acessados a partir de 81 itinerários para verificar a continuidade da sinalização, compreensão, visibilidade e manutenção. Apesar de o resultado global da auditoria permitir afirmar que a sinalização “apresenta mínimos geralmente aceitáveis” – 60 pontos em 100 -, 14 dos 23 destinos continuam a suspender a sinalização, o fator mais importante.
A continuidade leva em consideração a distância entre cada sinal, que se excessiva pode confundir os motoristas. Segundo o estudo, nenhum dos quatro hospitais dos Pirenéus – Fundação Sant Hospital, Hospital Puigcerdà, Hospital Val d’Aran e Hospital Campdevànol – atinge o nível aprovado neste aspecto, uma vez que, na maioria dos casos, está sinalizado pela primeira vez diretamente na área urbana, o que é insuficiente. Nem a continuidade das indicações nos passos de alta montanha, onde é comum a falta de sinalização vertical nos cruzamentos e troços longos, o que dificulta o seguimento do percurso. O estudo destaca ainda “o pouco hábito” de sinalizar vias secundárias de acesso a estâncias de esqui como Espot, Port Ainé ou Vallter 2000. A diferente propriedade das vias e a falta de unificação de critérios entre as administrações podem ser uma das razões para a falta de continuidade, destaca a RACC, que recomenda intensificar a coordenação.
Boa visibilidade
O fator mais bem avaliado é a visibilidade da sinalização, com pontuação de 75%. Mesmo assim, alguns destinos como o Hospital Puigcerdà também não aprovam nesta matéria. A maior parte da sinalização nos destinos analisados, porém, está na altura adequada e livre de obstáculos que impeçam a sua visibilidade, e os problemas só são detectados “em situações específicas”. A RACC destaca “falta de manutenção de sinalização” e uniformidade entre as tipologias.