Romero diz que trabalhará para adaptar as políticas feitas à realidade dos Altos Pirenéus e de Aran. O novo delegado do Governo está empenhado em articular melhor a mobilidade entre os concelhos de forma transversal.
O representante do Governo nos Altos Pirenéus e em Aran, Sílvia Romeroquer transformar a delegação em outro órgão “eficiente, eficaz e útil”. Entre os principais desafios destacados está a adaptação das políticas que são feitas à realidade destas regiões e garantir que “não faça mal” em qualquer município, por menor que seja. Consciente das dificuldades de mobilidade entre as diferentes regiões dos Pirenéus, Romero disse que “você precisa articular melhor” esta mobilidade e lembrou que o assunto pendente é a melhoria da N-260 em determinados pontos. O delegado, especialista em catalão, declarou que “todas as ferramentas serão utilizadas para reverter a situação dos Araneses”com uso social “muito fraco” e uma situação “muito mais do que preocupante”.
Romero quer se reunir com os presidentes de condado e prefeitos das capitais de condado para conhecer em primeira mão as necessidades e os problemas que eles têm e dar-lhes voz. Para o representante do Governo nos Altos Pirenéus e em Aran é importante que as reivindicações do território “pode chegar ao Governo”.
O delegado do Governo que é também presidente da Câmara de Tremp, um dos maiores municípios da Catalunha e com mais centros populacionais, consciente das diferenças internas dos Pirenéus, disse que “terá o cuidado de atender e se cuidar” todas as necessidades, por menores que sejam.
A tendência dos residentes dos Pirenéus é procurar serviços em Lleida ou Barcelona. Romero acredita que as estradas que unem as regiões dos Altos Pirenéus devem ser melhoradas, começando pelo Eix Pirinenc (N-260) e continuando por outras estradas regionais ou locais.
Um dos desafios a nível nacional é a habitação e Romero disse que os Pirenéus também não escapam. Em cada concelho as causas são diferentes e os problemas também, pelo que se comprometeu a encontrar soluções específicas para cada concelho. Nas pequenas localidades a vontade é apostar na reabilitação de habitações de forma determinada e recordou a linha de ajuda que já existia no ano passado e que em breve voltará a ser convocada.
Romero destacou a necessidade de desenvolver a irrigação da Conca de Tremp, como uma aposta determinada para a agricultura, um dos setores “importante”. No que diz respeito à pecuária extensiva, explicou que está ciente dos problemas que os agricultores enfrentam com a vida selvagem, disse que é “deve ter” conseguir uma coexistência e ter a “condições para sobreviver, o que não é fácil”reconheceu.